Ele estava lá, nas manchas que estavam na parte inferior da
jaqueta, ele estava lá, no cheiro das axilas. Acima de tudo, ele estava lá, no
cheiro. Foi assim que comecei a pensar sobre roupas. Eu lia sobre roupas e
falava aos amigos sobre roupas. Comecei a acreditar que a mágica da roupa no
fato de que ela nos recebe, recebe o nosso cheiro, nosso suor, até mesmo nossa
forma. E quando nosso pais, nossos amigos e nossos amantes morrem, as roupas
ainda ficam lá, penduradas em seus armários, sustentando seus gestos, ao mesmo
tempo confortadores e aterrados, tocando os vivos com os mortos
Stallybrass, Peter, “O
casaco de Marx”
encontrado em "jardim regado com lágrimas de saudade - morte e cultura visual na venerável ordem terceira dos mínimos de são francisco de paula" livro de henrique sérgio de araújo batista, livro histórico, com passagens interessantes, não podia fotografar no Museu histório municipal, tinha poucas imagens.
em outro capítulo, entitulado "O jardim, a pedra, a perda e o poema" o autor cita um livro de 1842 de Luiz vicente de simoni cujo título é:
bizzarro pela extensão...
encontrado em "jardim regado com lágrimas de saudade - morte e cultura visual na venerável ordem terceira dos mínimos de são francisco de paula" livro de henrique sérgio de araújo batista, livro histórico, com passagens interessantes, não podia fotografar no Museu histório municipal, tinha poucas imagens.
em outro capítulo, entitulado "O jardim, a pedra, a perda e o poema" o autor cita um livro de 1842 de Luiz vicente de simoni cujo título é:
GEMIDOS POÉTICOS
SOBRE TÚMULOS
OU
CARMES EPISTOLARES DE
HUGO FOSCOLO, HYPOLITO PINDEMONTE E JOÃO TORTI,
SOBRE OS SEPULCROS
TRADUZIDOS
DO ITALIANO
PELO DR. LUIZ VICENTE DE SIMONI,
COM OUTROS DO MESMO TRADUTOR
SOBRE
A RELIGIÃO DOS TÚMULOS E
SOBRE OS TÚMULOS DO RIO DE JANEIRO
bizzarro pela extensão...
e no fim só percebi depois que eu tinha encontrado um trecho deste livro em outra biblioteca, nos volumes deste livro:
dois volumes de uma extensa pesquisa, com imagens interessantes:
eu não conhecia este termo "câmara-ardente"
achei também este outro livro menorzinho, com informações mais de arquitetura e antropologia dos cemitérios:
e tinha também um desses bem burocráticos:
encontrei também uma citação sobre uma revista portuguesa de 1868 chamada "revista dos monumentos sepulchraes", mas não achei namda na internet sobre o conteúdo. só vi que está disponível na biblioteca Nacional de Portugal.
outro livro mais técnico é um italiano chamado "arquitetura funerária moderna", que começa falando das tumbas e pirâmides do egito, depois da grécia, roma e cemitérios contemporâneos da Itália, mostrando projetos de arquitetura.
mas este livro tbm estava na biblioteca onde não era permitido fotografar.
pesquisei tbm nas bibliotecas da usp, pelos sites das bibliotecas, mas nenhuma pesquisa passa perto da que estamos fazendo, o que me parece interessante